Desmatamento de florestas.
As principais conseqüências do desmatamento são:
- Destruição da biodiversidade;
- Genocídio e etnocídio das nações indígenas;
- Erosão e empobrecimento dos solos;
- Enchente e assoreamento dos rios;
- Diminuição dos índices pluviométricos;
- Elevação das temperaturas;
- Desertificação;
- Proliferação de pragas e doenças.
Uma das conseqüências do desmatamento é a destruição e extinção de diferentes espécies, muitas espécies podem ajudar na cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são desconhecidas do homem, correndo o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas.
Esse bem natural é muito conhecido pelos índio que vivem nas florestas,
mas esse povo indígeno também estão sofrendo um processo que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, o acesso aos seus conhecimentos.
Um consequência agravante do desmatamento é o progresso dos processos de erosão.
As árvores de uma floresta têm a função de proteger o solo, para que a água da chuva não passe pelo tronco e infiltre no subsolo.
Elas diminuem a velocidade do escoamento superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.
A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência humana são várias:
Esse bem natural é muito conhecido pelos índio que vivem nas florestas,
mas esse povo indígeno também estão sofrendo um processo que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, o acesso aos seus conhecimentos.
Um consequência agravante do desmatamento é o progresso dos processos de erosão.
As árvores de uma floresta têm a função de proteger o solo, para que a água da chuva não passe pelo tronco e infiltre no subsolo.
Elas diminuem a velocidade do escoamento superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.
A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência humana são várias:
- aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da retirada de sua camada superficial e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura.
- assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação.
- extinção de nascentes: o rebaixamento do lençol freático, resultante da menor infiltração da água das chuvas no subsolo, muitas vezes pode provocar problemas de abastecimento de água nas cidades e na agricultura.
- diminuição dos índices pluviométricos, em conseqüência do fenômeno descrito acima, mas também do fim da evapotranspiração.Estima-se que metade das chuvas caídas sobre as florestas tropicais são resultantes da evapotranspiração, ou seja, da troca de água da floresta com a atmosfera.
- elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias.
- agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada diminuição da biodiversidade.
- ou fim das atividades extrativas vegetais, muitas vezes de alto valor socioeconômico. É importante perceber que, muitas vezes, compensa mais, em termos sociais, ambientais e mesmo econômicos, a preservação da floresta, que pode ser explorada de forma sustentável, do que sua substituição por outra atividade qualquer.
- proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos, antes em nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos, principalmente para a agricultura.
Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global.
A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera.
É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global.
A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera.
É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
Para maiores informações acesse o site...
FONTE: http://www.colegioweb.com.br/aquecimento/as-consequencias-do-desmatamento.html
Desmatamento pode deixar Brasil isolado em conferência
Eric Brücher Camara
Enviado especial a Bali (Indonésia)
A insistência em uma política de redução do desmatamento em países em desenvolvimento (Redd, na sigla em inglês) baseada em um fundo para projetos nacionais pode isolar a delegação brasileira na conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Bali, na Indonésia.
O alerta foi feito nesta quarta-feira à BBC Brasil por fontes que participam das negociações no encontro e reforçado por organizações não-governamentais (ONGs).
A proposta brasileira de Redd compete por apoio com a proposta apoiada pela chamada Coalizão das Florestas Tropicais (Tropical Rainforest Coalition), que reúne quase 40 países. O grupo defende a criação de um novo mecanismo de redução de desmatamento baseado no mercado de créditos de carbono já existente.
Em vez de cada país estabelecer metas próprias de redução de desmatamento em troca de verbas para um fundo para projetos financiado pelos países ricos, como quer o Brasil, a coalizão prefere que o sucesso seja recompensado com créditos de carbono, vendidos ao valor do mercado.
Lado brasileiro
"É surpreendente. Por que se opor a isso? O Brasil seria o primeiro país a se beneficiar de um programa assim, já que participa ativamente do mercado mundial de carbono", afirmou à BBC Brasil o pesquisador americano Daniel Nepstad, do Centro de Pesquisas Woods Hole, autor de diversos estudos sobre a Amazônia.
O Brasil só vem retardando as negociações. O problema é que não temos tempo a perder.
John O'Niles, ativista da ONG Grupo das Florestas Tropicais
A resposta, segundo o embaixador extraordinário para Mudança Climática, Sérgio Serra, é simples: "O nosso problema é o mercado de carbono", afirmou.
Serra diz que, no caso do desmatamento, o Brasil não concorda com a premissa do mercado de carbono, que possibilita a compra de créditos de carbono por países ricos que poluírem acima da meta fixada internacionalmente. "Isso não reduz a poluição", argumentou o embaixador.
O problema é que, até o momento, a proposta do Brasil só ganhou o apoio de pequenos países insulares como Tuvalu, na Polinésia, que tem menos de 10 mil habitantes, distribuídos por uma área de 26 km².
"Frustração"
Uma fonte que pediu para não ser identificada, porque negocia diretamente com o governo brasileiro, afirmou estar "frustrada" com a resistência da delegação brasileira em apoiar a idéia.
A posição brasileira também foi duramente criticada nesta quarta-feira pelo ativista ambiental John O'Niles, da ONG Grupo das Florestas Tropicais, que defende o lado da Coalizão das Florestas Tropicais.
O nosso problema é o mercado de carbono.
Sérgio Serra, embaixador extraordinário para Mudança Climática
"O Brasil só vem retardando as negociações", disse. "O problema é que não temos tempo a perder."
Nesta quarta-feira, a ONG que O'Niles representa organizou uma apresentação para chamar a atenção à ameaça que o aquecimento global representa às florestas tropicais. Durante a manifestação, o Brasil ocupou lugar de destaque.
Nas palavras do Grupo Floresta Tropical, o governo brasileiro continua a obstruir as negociações, sob a alegação de que os países ricos não fizeram o suficiente para reduzir as emissões de carbono.
"Créditos para salvar florestas nestas negociações (de Bali) iriam comprometer o regime pós-Kyoto."
Nessa discussão, o ponto pacífico é a necessidade de o Brasil apoiar a proposta da Coalizão - ou conseguir mais apoio.
"Qualquer programa precisa do Brasil", afirmou a cientista Holly Gibs, conselheira científica do governo de Papua Nova Guiné, o fundador da Coalizão para Florestas Tropicais. "O país abriga quase um terço do estoque de carbono de todo o planeta."
Para maiores informações acesse o site...
FONTE: http://www.jornallivre.com.br/75401/qual-a-posicao-do-brasil-nas-politicas-de-desmatamento.html
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